domingo, 14 de setembro de 2008

Chá de Sumiço: dito popular para pessoa que desaparece de um lugar que costumava freqüentar.

12O ditado popular surgiu na época da ditadura argentina, quando militares davam aos terroristas, um certo chá que os matava no primeiro gole.


Não que eu queira ser um desses militares, muito menos um desses terroristas, mas às vezes (tipo hoje) gostaria de sumir por tempo indeterminado para colocar meus pensamentos em ordem e tentar entender algumas pessoas ou quem sabe, entender a mim mesma.

No post anterior, falei sobre uma pessoa (lê-se homem cafajeste) capaz de não se preocupar com nada nem ninguém. Hoje conto sobre outra que se preocupa muito (até demais) com os sentimentos dos outros. Uma pena a preocupação não ser com os meus sentimentos.


Cara bacana, solteiro, fiel e com certificado de procedência! Enfim, acabou rolando. Tinhamos porém, dois fatores que inviabilizavam tudo:

- O melhor amigo dele era a fim de mim.
- Minha amiga já ficou com ele e entre nós mulheres, isso é um crime inafiançável.
Ao perguntar se eu poderia conversar com minha amiga sobre o que tinha acontecido, já que o amigo (que era a fim de mim) tinha visto (você leu certo. Ele viu!), ele ficou muito preocupado com a ex-namorada (minha amiga é amiga da melhor amiga dela, entendeu?) pois diz que a ama muito e não quer magoá-la (??????). O que tem a ver?

Na cabecinha dele, o fato da ex saber que ele ficou com alguém, vai atrapalhar a reconciliação futura (daqui uns bons anos), e é aí que entra o chá de sumiço:

1- Se ele terminou para curtir é óbvio que ficou com alguém.
2- Se, a ama, porque não estão juntos?
3- Ela também ficou com alguém e isso não mudou o sentimento dele por ela.
4- Por que os homens são assim?

Jujubei! Não quero mais.

Alguém aí quer um gole?

domingo, 7 de setembro de 2008

Cafajeste: s.m. homem de ínfima condição; pessoa sem préstimo.

O que leva um homem que tem namorada a atormentar a vida de uma mulher que tem namorado durante um tempão e depois quando finalmente essa mulher fica solteira e se rende aos encantos do Don Juan, ele simplesmente desaparece.
De verdade, nunca esperei que ele ficasse comigo mas esperava o mínimo de consideração, mas não, simplesmente ignora a minha existência.

Claro que eu também não fui atrás.
A gota d'água foi quando nos encontramos um dia por acaso em um aniversário e ele simplesmente se recusou a sentar perto de mim e é claro que eu levantei e fui embora (e chorei...) para manter o meu orgulho intacto.

E para finalizar a grande e ridícula cagada (desculpem a palavra) que eu fiz a minha vida (ter acreditado em um homem!), descobri que ele saiu para almoçar com uma colega minha. Só os dois! Devem estar pensando que eu sou maluca, que é normal almoçar com amigos, mas não pensariam isso se o conhecessem.
Eles almoçaram em um lugar onde não encontrariam nenhum conhecido e claro que essa "colega" me contou isso porque nunca soube de nada.

Minhas amigas dizem que ele me ligará a qualquer momento e eu tenho certeza que não. Vou colocar um fim nisso tudo.

Será que devo ao menos atender o telefone se ele ligar no meu aniversário?

sábado, 30 de agosto de 2008

Tudo está escrito

Nando quer aproveitar o final de ano para dar o pontapé inicial em um antigo sonho: escrever um romance.
Lúcia Helena só pensa em retomar a paixão em seu casamento. Zezinho quer viver seu primeiro amor.
E Anita só quer seguir seu destino, com a certeza de que nada é por acaso, tudo está escrito. Para tentar escapar da rotina louca de São Paulo, Lúcia Helena resolve passar as festas de fim de ano com a família, em Florença, cidade do interior de São Paulo. Pensa em aproveitar o clima familiar para reacender a paixão em seu casamento. Nando vê nas férias, a possibilidade de escrever o seu romance. Em busca de inspiração, encontra Anita, a personagem ideal. Ela se mudou para um sobrado onde no passado aconteceu um crime de amor.
Se Anita não pode mudar o destino, vive da forma mais intensa.
Seduz Nando e desperta a primeira paixão de Zezinho. Com os dois, forma um triângulo amoroso que muda para sempre a vida de todos.